Na tua distante raiz,
no teu berço angolano;
quis fazer o que fiz:
beber de um rio africano.
No teu sagrado chão,
a teus pés me ajoelhei.
Na igreja de S. Sebastião
da Humpata, contigo me casei.
Agora que de novo longe estamos
dessa nossa Terra querida,
e a Saudade é uma ferida...
Amor, diz-me que voltamos,
regressemos ao Lubango, que há de
ser a nossa casa, de verdade!