voltarei àquelas terras,
algo lá me espera...
espera-me o tempo longo,
espera-me o olongo...
lá me esperam as matas,
os mutiatis lá estão,
é lá que o seu cheiro me espera...
na hora do ocaso,
algo lá me espera...
esperam-me as rochas gigantes,
os elefantes que não vi;
espera-me tudo o que lá vivi,
para viver tudo o que me falta...
espera-me eternamente Alguém,
aguardando a minha chegada,
sobre as pedras das margens do Cunene...
espero eu que sobre essa Terra chova
e que da minha Alma também
o cheiro molhado exale...
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josé (Kahango) frade
De elizabeth a 19 de Janeiro de 2007 às 18:47
Boa tarde, chamo-me Elizabeth , tenho 16 anos e sou a filha da Dra. Hermana . Gostei realmente do seu poema uma vez que mostra a expectativa de um pais que nunca visitei (mas que vou visitar em Agosto) e o sentimento de retorno, a saudade. Espero sentir tudo isso que o poema me transmitiu... Parabéns. Cumprimentos
Obrigado pela tua visita ao meu blog de poemas angolanos, Elizabeth!
Tenho a certeza de que vais gostar de conhecer aquela terra esplendorosa...
Um beijinho carinhoso para ti e cumprimentos para a tua charmosa mamã.
José Frade
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